Saiba quem é Oyama Figueiredo, empresário e ex-presidente da Câmara de Feira de Santana preso durante operação
27/11/2025
(Foto: Reprodução) Oyama Figueiredo está entre os presos na operação
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O empresário Oyama Figueiredo, preso na quarta-feira (26) durante uma operação que investiga um grupo suspeito de cometer fraudes documentais, grilagem de terras e lavagem de capitais em Feira de Santana e municípios vizinhos, é uma figura conhecida.
Além de empresário, Oyama é ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, onde ocupou o cargo máximo do Legislativo entre 1991 e 1994. Seu nome também batiza o Conjunto Habitacional Oyama Figueiredo, localizado no bairro Tomba, onde foi homenageado.
Segundo a Polícia Civil (PC), durante a operação "Sinete", sete pessoas foram presas e a Justiça determinou 47 mandados de busca e apreensão. Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos 12 carros de luxo, duas motocicletas, dinheiro em espécie, joias e diversos documentos.
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A Justiça também determinou o sequestro judicial de valores e bens, com bloqueio autorizado de até R$ 6 milhões por CPF e R$ 60 milhões por CNPJ dos investigados.
Entre os presos estão:
Oyama de Figueiredo;
Geraldo Bispo Ferreira;
Pedro Henrique dos Reis de Figueiredo;
Arnaldo Novais de Melo;
Lívia Cajado de Figueiredo Cosmo.
De acordo com o Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), Oyama e outros investigados teriam participado de uma rede que atuava falsificando e manipulando documentos públicos e judiciais para apropriação clandestina de propriedades. O esquema envolveria servidores de cartórios, empresários, advogados, corretores e agentes de segurança pública.
A polícia identificou um sistema de falsificação e manipulação de documentos públicos e judiciais, com uso indevido de procurações, certidões e decisões judiciais para apropriação clandestina de propriedades. Em alguns casos, houve emprego de coação, violência e porte irregular de arma de fogo.
Ainda segundo a instituição policial, a investigação avançou a partir de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, análises financeiras, diligências de campo e correições administrativas. Também foi determinado o afastamento cautelar de servidores públicos suspeitos de participação no esquema.
A Operação Sinete contou com apoio da Força Correcional Especial Integrada (Force), da Corregedoria da Polícia Militar da Bahia, da Corregedoria da Polícia Civil da Bahia e da Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
A PC informou que as investigações continuam para delimitar responsabilidades, identificar possíveis novos envolvidos e localizar o oitavo investigado com mandado de prisão expedido.
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